21 junho 2013

diários

era uma morte lenta, era uma morte que todos os dias lhe ceifava os prazeres da vida. da pessoal, digo. não encontrava razão nenhuma para se relacionar com quem quer que fosse. preferia a companhia dos seus livros, das suas telas, mesmo as brancas, lhe traziam mais interesse que quem quer que fosse. preferia os serões com os seus realizadores preferidos, do que uma conversa dispersa com quem quer que fosse. e de manhã, também preferia acordar sozinha do que ter de arranjar desculpas para se esquivar de quem quer que fosse.

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