21 outubro 2013

sonhe como se fosse viver para sempre, viva como se fosse morrer amanhã.

James Dean

17 outubro 2013

08 outubro 2013

A lassidão dos corpos abandonados aos segredos do sono um do outro...é bela!

Al Berto

06 outubro 2013

És tudo para mim
Odeio-te
Esta é a que vou comer a seguir.
Gostas que eu te foda?
Eu mato-te
Casa comigo
Sai da minha vida
Sai da minha casa
Ja nem consegues olhar para mim
Amo-te
Estamos amaldiçoadas
És a pior coisa que me aconteceu
Não sei viver sem ti
Amo-a, estou feliz. Segue a tua vida.
Sou louca por ti.
Estou doente, vou deitar-me.
És uma puta.
Nojenta.
Fica comigo.
Deixa-me. 
Adoras-me?
És a mulher da minha vida.
Quero morrer.
So me fazes mal!
Vicio de ti.
Saudades tuas. 
És um nojo.
Tu, também, hás-de abandonar-me. Vai logo de uma vez. 
Se feliz.

02 outubro 2013

Mal du siècle

"Amo-te tanto que te não sei amar , amo tanto o teu corpo e o que em ti não é o teu corpo que não compreendo porque nos perdemos se a cada passo te encontro, se sempre ao beijar-te beijei mais do que a carne de que és feita, se o nosso casamento definhou de mocidade como outros de velhice, se depois de ti a minha solidão incha do teu cheiro, do entusiasmo dos teus projectos e do redondo das tuas nádegas, se sufoco da ternura de que não consigo falar, aqui neste momento, amor, me despeço e te chamo sabendo que não virás e desejando que venhas do mesmo modo que, como diz Molero, um cego espera os olhos que encomendou pelo correio."

António Lobo Antunes, in Memória de Elefante

the wave

01 outubro 2013

oitenta e quatro meses sem ti

“Mas a memória guarda-me o teu cheiro, as tuas mãos e o teu sorriso. Olho ao espelho e vejo o teu nariz. Olho para as mãos da mãe e vejo as tuas unhas. Estás em nós e eu estou em ti. Eu jamais seria eu sem a tua presença constante na minha vida”

José Luís Peixoto, Morreste-me