Esfregar a pele até que não haja pele, esfregar até que este sangue velho verta, até que não haja réstia de nada do que presenciou, este sangue. De dentro para fora, arrancar a podridão que me deixaste, até ao avesso. Arrancar a voz! Gritar tão alto, que o todo o mundo ensurdeça, até que eu ensurdeça. Até que não haja voz. Amputar tudo, até que não haja nada.
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