-Hélène, já te disse cinquenta vezes que o meu trabalho sou eu próprio. Não posso escolher não ser aquilo que sou. Mas tal como sou, Amo-te. Só tenho um desejo, é o de partilhar tudo contigo.
- Sou útil à tua felicidade - disse Hélène -, mas não te sou necessária para viver.
-Quem é necessário a quem? - disse Paul. - Sempre se viveu.
-Vive-se - Disse Hélène.
Simone de Beauvoir n'O Sangue dos Outros
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