The Joker |
My fault, my failure, is not in the passions I have, but in my lack of control of them. Jack Kerouac
28 fevereiro 2013
27 fevereiro 2013
26 fevereiro 2013
...Nunca mais nos veremos?
Perguntei com a estupidez de quando não há perguntas a fazer.
Mas ao mesmo tempo, por baixo da minha insensatez, eu sentia o impulso absurdo de recuperar uma irrealidade perdida.
Nunca mais?...
E imprevistamente era aí que eu repousava, na tua face, na imagem final do meu desassossego.
Vergílio Ferreira
24 fevereiro 2013
23 fevereiro 2013
III
"Que tudo se foda
disse ela
e se fodeu toda"
Paulo Leminski
pedaços de vozes, palavras não
grunhidos doces, incolores,
entranhas expostas, ruídos ocos, interruptos,
palavras não.
verdes cólera, abrasivos, mil sentidos,
palavras não.
disse ela
e se fodeu toda"
Paulo Leminski
pedaços de vozes, palavras não
grunhidos doces, incolores,
entranhas expostas, ruídos ocos, interruptos,
palavras não.
verdes cólera, abrasivos, mil sentidos,
palavras não.
21 fevereiro 2013
20 fevereiro 2013
UM-DO-LI-TA
Na minha Alma há um balouço Que está sempre a balouçar --- Balouço à beira dum poço, Bem difícil de montar...
Mário de Sá-Carneiro
19 fevereiro 2013
18 fevereiro 2013
17 fevereiro 2013
14 fevereiro 2013
"Inevitável. A palavra certa é inevitável e lembro-me que foi essa a palavra que me ocorreu enquanto te abraçava e tu me abraçavas a mim. Era forçoso que assim fosse, não porque o quisesses tu ou o desejasse eu. Não porque não te amasse, ou porque não me quisesses tu. Simplesmente tinha de acabar, de uma forma ou de outra e, sendo assim, antes terminasse com um abraço. Mas tinha que acabar. São coisas que não se explicam, ou que, tendo explicação, não podem justificar-se recorrendo às escorreitas equações da lógica. Eu gosto-te, tu gostas-me; logo: separámo-nos. Tu vais e eu fico. Sofres tu e eu sofro também, porque tem mesmo que ser assim e não podia ser de outra maneira. E, se calhar, tinhas razão – o amor é mesmo para os parvos."
Manuel Jorge Marmelo in O Amor é para os parvos
07 fevereiro 2013
05 fevereiro 2013
"Porque te escolho, neste sussurro sem retorno? Porque te quero no meu sono, se iluminaste sobretudo o que não fui? (...) Arrumar os amores, é a primeira regra da vida - saber arquivá-los, entendê-los, contá-los, esquecê-los. Mas ninguém nos diz como se sobrevive ao murchar de um sentimento que não murcha. (...) quando o amor nasce protegido da erosão do corpo, apenas perfume, contorno, coreografado em redor dos arco-íris dessa animada esperança a que chamamos alma - porque se esfuma? Como é que, de um dia para o outro, a tua voz deixou de me procurar, e eu deixei que a minha vida dispensasse o espelho da tua? (...) Em que dia me abandonaste? Em que palavra a minha voz se partiu? Que sombra se abriu por dentro dos teus olhos para despedaçar a minha imagem? Foi sem querer. Se deixei de te comover, de te divertir, de te inspirar, meu querido, foi sem querer. (...) Foi sem querer que se calhar não fui mesmo capaz..."
Inês Pedrosa | Fazes-me Falta
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